Neste resumo, você vai conhecer a organização política, econômica, social e a cultura dos Fenícios, uma das maiores civilizações marítimas da antiguidade. Ao terminar de ler, confira outros recursos para você aprender mais, como videoaulas, questões, mapas mentais, dentre outros.

Antecedentes

A Fenícia estava localizada na costa oriental do Mediterrâneo. Seu território corresponde, atualmente, aos territórios do Líbano e Síria. Os fenícios desenvolveram sua civilização entre os séculos X e V a.C.

Os fenícios se destacaram na arte da navegação. Eram uma Talassocracia, ou seja, grande parte do seu poder vinha de sua habilidade nos mares. Os principais motivos que fizeram deles grandes navegadores foram: litoral bem recortado, que favorecia a existência de bons portos; proximidade com o Egito, o que estimulou o comércio marítimo; e o cedro, madeira resistente para construção de navios.

Política e sociedade

Na política, a Fenícia vivia em regime de monarquia. O rei era denominado Sufeta. No entanto, ao contrário de outras regiões, os reis governavam assessorados por um conselho de comerciantes. Os fenícios não tinham um governo centralizado. Eram divididos em cidades-Estado. As principais cidades-estado fenícias eram Biblos, Tiro, Sídon e Beritos.

A sociedade fenícia era estamental, ou seja, não havia mobilidade social. Era constituída de sacerdotes, aristocratas, comerciantes, homens livres e escravos.

Economia e religião

Na economia, os fenícios se destacaram no comércio marítimo, construção naval, produção têxtil e metalurgia. Por causa do aumento populacional, os fenícios criaram colônias em boa parte do Mar Mediterrâneo. As principais colônias fundadas foram Cartago, no norte da África, e Cádiz, na Espanha.

No aspecto religioso, os fenícios eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Prestavam culto ao deus Baal.

Legado cultural

O que os fenícios deixaram para nós? Para facilitar o comércio, os fenícios desenvolveram um sistema de registro escrito. Esta escrita foi denominada alfabeto fonético, composto de 22 consoantes. Posteriormente, os gregos utilizaram este alfabeto, incorporando as vogais. As línguas latinas, como o português, utilizam este sistema.