O livro História Social da Criança e Família, de Philippe Ariès, mostra como a sociedade muda quando as atitudes daqueles que a compõem mudam. Seu argumento baseia-se numa ideia de que, a partir do século XVIII, o compromisso dos pais com seus filhos nasceu com o controle da natalidade e o declínio da fecundidade, antes que a criança se tornasse adulta.

Capa do livro História Social da Criança e da Família

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O livro foi lançado em 1981 e conta com 280 páginas. Ao ler, você vai conferir

  • O autor mostra o conceito ou a ideia de que se tem da infância, que foi sendo formado ao longo dos séculos, e que durante muito tempo a criança foi vista como um ser adulto em miniatura, que não se desenvolvia e não possuía características e desejos próprios.
  • O sentimento da infância teria surgido apenas na modernidade. A criança seria vista como como um ser produtivo que seria útil para a sociedade, pois, a partir dos sete anos de idade, era inserida na vida adulta e tornava-se útil e presente na economia familiar.
  • Todo e qualquer tipo de assunto era debatido na frente dos pequenos que, até mesmo participavam de jogos sexuais. Tudo isso ocorria porque não acreditavam que houvesse diferenças nas características entre adultos e crianças.
  • No século XIII, os colégios eram asilos para estudantes pobres e no início do século XV, o mesmo se tornou instituto de ensino em que uma grande população foi submetida a uma hierarquia autoritária e que ensinava as artes, modelo para as grandes instituições do século XV ao XVII.
  • Do meio para o final do século XVII e século XVIII a política escolar passou a extinguir as crianças muito pequenas, tendo a precocidade de certas infâncias como algo aceitável.