No livro A Vida Louca dos Revolucionários, Demétrio Magnoli faz um recorte no tema contando as histórias de homens e mulheres que viveram da forma mais radical o que entendiam como ruptura com o passado e a tradição. É um verdadeiro ensaio político sobre uma das maiores obsessões do século XX: a Revolução.

Capa do livro Vida Louca dos Revolucionários

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O livro foi lançado em 2013 e conta com 240 páginas. Ao ler, você vai conferir

  • O livro examina a vida e as motivações de doze personagens fora do círculo das celebridades revolucionárias. A ideia é tentar compreender a natureza do pensamento que o autor considera utópico.
  • Os revolucionários escolhidos pelo autor foram: John Reed, Victor Serge, Filippo Marinetti, Marcus Garvey, Cyril L. R. James, George Orwell, Juan Lechín Oquendo, Frantz Fanon, Sayyid Qutb, Ulrike Marie Meinhof, Steve Biko e Pol Pot.
  • Todos eles, de uma forma ou de outra, desejaram o rompimento com uma antiga ordem. Em suas escolhas, viveram no limite a parte ou a completude de suas vidas. “Pátria não é um país ou uma nação para a maior parte dos doze”, conta.
  • Os resultados foram os mais variados: modificaram a política local ou mundial, construíram ditaduras, destruíram vidas, erigiram sonhos, fundaram partidos, acreditaram na mudança e na crise e, mais de uma vez, perderam as esperanças.
  • “A Revolução Russa provavelmente seria narrada de outra forma, não fosse pelo célebre livro de Reed. Sem Marinetti, talvez jamais existisse o futurismo italiano. Sem Orwell, pode-se apostar que uma parcela muito menor da humanidade tomasse consciência do totalitarismo”.
  • Apesar de lutarem contra distintos regimes, políticas e ideias, eles têm algo em comum: o desejo de uma ruptura radical. E um inimigo único: a ordem estabelecida.