No dia 14 de setembro, lembramos do lançamento da Encíclica Fides et Ratio, pelo papa João Paulo II, em 1998. Este documento, dirigido a bispos e fieis católicos do mundo inteiro, aborda as relações entre a fé e a razão (fides et ratio), que constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade.
Fides et Ratio
A encíclica recorda que a fé a razão foram o objeto de estudos exaustivos por parte de São Tomás de Aquino no século XIII, nomeadamente na sua Suma Teológica. Recorda o trabalho de apropriação pelo Ocidente, dos séculos XIIs e XIII, da filosofia de Aristóteles, um dos maiores filósofos da Grécia Antiga. Segue um trecho na íntegra.
Tanto no Oriente como no Ocidente, é possível entrever um caminho que, ao longo dos séculos, levou a humanidade a encontrar-se progressivamente com a verdade e a confrontar-se com ela. É um caminho que se realizou — nem podia ser de outro modo — no âmbito da autoconsciência pessoal: quanto mais o homem conhece a realidade e o mundo, tanto mais se conhece a si mesmo na sua unicidade, ao mesmo tempo que nele se torna cada vez mais premente a questão do sentido das coisas e da sua própria existência. O que chega a ser objecto do nosso conhecimento, torna-se por isso mesmo parte da nossa vida. A recomendação conhece-te a ti mesmo estava esculpida no dintel do templo de Delfos, para testemunhar uma verdade basilar que deve ser assumida como regra mínima de todo o homem que deseje distinguir-se, no meio da criação inteira, pela sua qualificação de « homem », ou seja, enquanto «conhecedor de si mesmo ».
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Ah vc falou da menina? Pensava que falava de mim!
Michel, desculpa se peguei pesado quando comentamos este mesmo topico lá no Facebook
Relaxa. Debate sobre religião às vezes tem este efeito. Só não gostei quando a menina lá baixou o nível.
CREIO que na maioria das vezes estamos apenas colhendo o que plantamos, POREM numa minoria das vezes ha opções e podemos escolher
Se a gente é um animal domesticado disputado por dois cavaleiros entao nao ha livre arbitrio. Será?
Bom, na verdade, o comentário do colega acima entrou na postagem como spam. Tem que ver direitinho a fonte.
“O arbítrio humano, (…) se assemelha a uma sela de cavalo entre os dois [Deus e o diabo]. Se Deus monta na sela, a vontade do homem quer e age de acordo com a vontade de Deus… Mas se o demônio é o cavaleiro, o homem deseja e age conforme a vontade do demônio. Ele não tem forças para correr para um ou outro dos cavaleiros, e oferecer a si mesmo, mas os cavaleiros lutam para obter a posse do animal. (sic)” (Grisar: 300).