Os 16 reinos da Comunidade das Nações (Commonwealth of Nations) são, atualmente, reconhecidos como monarquia do Reino Unido. Apesar disso, os governos não são unidos e a chefia de governo é independente.

Considerada como A Soberana, a Rainha Elizabeth II, monarca do Reino Unido, realiza a nomeação formal do cargo de primeiro-ministro dos países da Comunidade das Nações. Assim, a Rainha do Canadá e da Austrália é, acredite ou não, Elizabeth II. De toda forma, os respectivos primeiros-ministros são aqueles que de fato governam o país.

16 reinos da Comunidade das Nações

Bandeira da Comunidade das Nações

Mas é bom não confundir Comunidade das Nações com a Commonwealth Britânica, que é uma organização não governamental que possui 54 países. Todos esses, com exceção de Ruanda e Moçambique, faziam parte do extinto Império Britânico.

A independência da maior parte dos países da Comunidade das Nações aconteceu após a Segunda Guerra Mundial, veja algumas curiosidades e fatos sobre essas nações:

Antígua e Barbuda: Com 88 mil habitantes, ilha da América Central, a nação se desvinculou como um estado associado do Reino Unido, em 1981.

Austrália: Terceiro maior país em população da Comunidade das Nações (23 milhões de habitantes), em 1901, a Austrália se tornou uma comunidade após as seis colônias formarem uma federação. A total independência política veio em 1942, com a adoção do Estatuto de Westminster. Este estatuto deu origem à Comunidade das Nações.

Bahamas: Após o término da Segunda Guerra Mundial, houve uma ascensão política que gerou alguns partidos. Anos mais tarde, em 1973, os britânicos reconheceram a ilha como um país independente. Com muitas belezas naturais, atrações turísticas e história rica, anualmente o país recebe seis milhões de turistas. Além do apelo turístico, a ilha é o lugar que Cristóvão Colombo chegou pela primeira vez nas Américas, em 1442.

Barbados: Mais uma ilha da América Central, Barbados se tornou independente dos britânicos em 1966. A população é menor do que de Bahamas, com 284 mil habitantes.

Belize: Antes sobre o nome de Honduras Britânica (Belize, a partir de 1973), o país passou a ter um governo próprio em 1964. No entanto, só declarou independência completa em 1981. A nação tem um ponto turístico marcante, que é o Grande Buraco Azul.

16 reinos da Comunidade das Nações

Grande Buraco Azul de Belize

Canadá: Atrás apenas do Reino Unido em população, Canadá é o único país da Comunidade das Nações localizado na América do Norte. Entre a Comunidade das Nações, foi o país pioneiro na independência, em 1931. Também é válido lembrar que os canadenses entraram na Liga das Nações ainda em 1919, e na época foi reconhecido como independente.

Granada: Outra ilha da América Central, Granada é um país minúsculo de apenas 105 mil habitantes. Eles se tornaram independentes em 1974.

Jamaica: Os jamaicanos ficaram sob domínio dos britânicos por muito tempo, quase 300 anos — tomaram a ilha dos espanhóis ainda no século XVII. Em 1962, após passar quatro anos entre a Federação das Índias Ocidentais, os jamaicanos finalmente conseguiram a sua independência total.

Nova Zelândia: O primeiro país a conceder o voto a todas as mulheres, ainda no século XIX, a Nova Zelândia se tornou independente em 1947. A partir deste ano, adotou o Estatuto de Westminster — assim como a Austrália havia feito anos antes.

Papua Nova Guiné: Com uma rica tradição cultural, Papua Nova Guiné tornou-se totalmente independente em 1975, um dos países que mais demoraram para obter governo próprio.

16 reinos da Comunidade das Nações

Tribo Huli, da Papua Nova Guiné

Ilhas Salomão: Outro país da Oceania, também foi mais uma nação que demorou para alcançar a independência, em 1978. Uma curiosidade é que as ilhas tiveram papel importante na Segunda Guerra Mundial, visto que várias batalhas ocorreram lá.

Santa Lúcia: A ilha caribenha passou por intensas mudanças ao longo dos séculos, com batalhas constantes entre França e Grã-Bretanha. Os britânicos ficaram por cerca de 160 anos na ilha, que teve a independência alcançada em 1978.

São Cristóvão e Nevis: Um país desconhecido pela maioria, a pequena ilha do Caribe tem apenas 54 mil habitantes. Tornou-se independente em 1983, o país mais recente da Comunidade das Nações a atingir tal feito.

São Vicente e Granadinas: A ilha da América Central é outra que teve o processo de independência longo e demorado. A independência ocorreu apenas em 1979, dois séculos após o domínio dos britânicos.

Reino Unido: Assim como Austrália e Nova Zelândia, o próprio Reino Unido adota o Estatuto de Westminster, desde 1931.

Tuvalu: Situado na Oceania, Tuvalu é outra ilha minúscula que faz parte da Comunidade das Nações. Tem apenas 9 mil habitantes, que é dividida em nove ilhas. Sem muita relevância no cenário internacional, tornou-se independente em 1978. Assim como as Ilhas Salomão, Tuvalu também foi palco de algumas batalhas na Segunda Guerra Mundial.